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terça-feira, 23 de setembro de 2014



Ingredientes:
1 lombo de porco cortado aos cubos pequenos750gr a 1kg de amêijoas100gr de presunto aos cubos100gr de bacon50 a 100gr de chouriço de carne aos cubos1 copo de vinho branco1 dl de azeite1 cálice de aguardente2 folhas de louro6 dentes de alho2 cebolas às meias luas2 colheres de sopa de pimentão doce1 molhinho de salsa1 molhinho de coentros1 malagueta fresca, ou piri-piri q.b.

Preparação:

Cortar as carnes e temperar com o vinho, a aguardente, metade dos alhos esmagados, o pimentão doce, a aguardente, o sal e deixar a marinar duas a três horas.
Quando pretenderem começar a cozinhar, cortem as cebolas às meias luas, laminem os restantes alhos, juntem as folhas de louro e metade dos coentros e da salsa e reguem com o azeite.
Levem a cataplana - sem a tampa - ao lume, deixando as cebolas ficar transparentes. Quando estiverem prontas, juntem a carne e as amêijoas devidamente lavadas.
Fechem a cataplana e deixem cozinhar durante 20 minutos. Podem mexer a cataplana a meio da cozedura, para misturar os ingredientes, mas sem a abrir.


Na hora de servir salpiquem com os restantes coentros e salsa picados.


Podem servir com batata frita, arroz branco, ou uma salada. Nós ficá-mo-nos pelo pão para molhar naquele molhinho divinal...

Vai uma garfada?

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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Era este que encontrei manuscrito!


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A Joana é a minha prima comadre - madrinha oficial do mais velho e madrinha executiva dele e da mana - e quando era piquenina dizia que "Bobilha é o melhó xelado do mundo!!!!!!"







Pois eu gosto dela no café, no leite, waffers enfiadas no café à laia de builder's tea, nos scones, num pound cake, num bolo de iogurte, em gelado ... enfim ... 







"Bobilha" é mesmo dos melhores sabores do mundo!




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A minha avó paterna, Sra. D. Alice de sua graça pessoal, aproveitava sobras de claras para fazer "suspiros" e ainda hoje o meu pai reclama quando sobram claras da magnífica produção do seu galinheiro lá da quinta: "Façam suspiros!"

Os anglófonos chamam-lhes "forgotten kisses" - beijos esquecidos, o que por si só já explica os ais mediterrânicos dos tugas suspirantes ...





Eu prefiro suspirar por um bom merengue ... de chocolate, com frutos vermelhos!






Merengue e Suspiro: o que têm de comum e o que os difere

De comum: a base - uma mistura de claras de ovo e açúcar. 
De diferente: a proporção dos ingredientes base; mais açúcar para os suspiros - mais duros - e menos açúcar para o merengue - mais húmido e macio.



Segredos do sucesso de um bom merengue:


Se usar uma taça de cobre a consistência das claras batidas vai manter-se mais estável graças a uma reação química inofensiva que se dá ao contacto da albumina com o cobre.
Se não tiver uma taça de cobre use umas gotas de sumo de limão ou um pouco de cremor tártaro ( o mesmo que usamos para endurecer a pasta americana com o intuito de modelar figuras nos bolos 3D) e obtém o mesmo efeito, para além de um ligeiro aumento do volume.

Deve separar as claras das gemas na perfeição. Um pingo de gema é quanto basta para fazer com que as claras não montem. De igual forma saiba que as claras batidas à temperatura ambiente montam com mais facilidade. Quanto mais recente for a postura do ovo, mais líquida é a clara e mais tempo leva a montar; no entanto depois de montadas mantêm-se mais estáveis.

Certifique-se que a taça bem como espátulas e varas que use para bater as claras estão absolutamente livres de gordura, caso contrário não as conseguirá montar.

Prefira sempre icing sugar/açúcar em pó que se dissolve mais rapidamente nas claras criando uma mistura mais homogénea e  mais fácil de montar.

Use as costas de uma colher para formar picos ou remoinhos de merengue na cobertura de tartes e leve de imediato ao forno assim que termine de preparar e sirva o mais rapidamente que puder assim que terminar de cozinhar.

Nunca cozinhe uma cobertura de merengue sobre um recheio que esteja frio ou a consequência será um merengue que cozinha demais e demasiado depressa no topo e fica cru junto ao recheio.












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sábado, 20 de setembro de 2014

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Tenho um bocado de vergonha do que vou contar a seguir mas é a verdade.

Nasci numa família de gente tarada por passarada: desde trisavô e bisavô criador de canários exóticos, tio-avô e avó paterna columbófilos premiados, quatro gerações no comércio de aves para consumo alimentar, avô e pai e tios caçadores ... e herdei até a caçadeira de um doa meus avôs paternos.

Pois que tenho medo de pássaros.
Mexer nas penas dos bichos, os olhos vidrados a olharem para o brilho dos meus olhos com biquinhos de brilho metálico afiados e prontos para me furarem as meninas dos olhos assim eu me distraia ... é quanto basta para me subirem os níveis de adrenalina a pontos de me envergonhar a mim mesma e às almas que estiverem por perto.


Mas depois que lhes tiram as penas (também tiro, mas tenho de as molhar primeiro; a seco desato a espirrar e  ... não é bonito) ... podem vir para a minha mãozinha, com tripa e tudo, que eu trato. E de os amanhar, cortar e cozinhar então, adoro.


Lá na quinta temos uma capoeira, uma gaiolona para piriquitos e caturras (bicos curvos), uma gaiolona para canários mandarins e afins de bico direito e um passaródromo. 

O passaródromo é, na verdade, uma casa grande com paredes e tecto de rede e alberga: um pombal com pombos (de rabo de leque e mais rabos cujo formato me escapa agora), rolas, codornizes e codornizes da Austrália, uma pavão e duas pavoas, patos mudos, patos mandarins,  faisões do Egipto e outros que também têm mau feitio e olham para mim de esguelha ... enfim.

Respiro fundo para entrar lá dentro e levo sempre sapatos fechados e um pau na mão.
Tal como eu na sua idade, o meu filho mais velho não entra lá dentro. Já a mais nova ... põe aquela maralha toda a voar ou a vir comer-lhe à mão.




Borrachos de pombo estufados com óregãos e sálvia


Foi feita a quatro mãos!





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segunda-feira, 1 de setembro de 2014





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Pomme

authorHello, my name is Sandra.
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