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sexta-feira, 16 de junho de 2017



Na verdade deu-me para adaptar do BACALHAU COM ESPARGOS VERDES E PIMENTA VERDE.
Mais rápida, menos saudável ahahhahah, de sabor diferente porque é mais acidulado no recheio e vem contrastar com o crocante adocicado do caju.

Mas que caiu bem pela surpresa da diferença.
Sobretudo quando se junta uma grupeta de família e amigos, para um jantar volante, tardio, babados e  felizes com as artes de Talma dos respectivos petizes.

Usei:

- 4 postas de bacalhau muito alto e muito grandes, cozido em água aromática e desfiado, reservo metade da água da cozedura
- 2 pacotes de batata palha, dos grandes
- 1 molho de espargos verdes picados em crú
- 1/2 frasco pequeno de azeitonas pretas hidrogenadas (das gulosas), descaroçadas, picadas em crú
- 2 litros de molho branco
- 1 + 1/2 pacotes de queijo ralado para cobrir o meu tabuleiro
- 250 gr de cajú, picado para cobrir o queijo ralado


Como?

Começo pelo molho. Faço em duas vezes. O trivial. O meu trivial. A chávena de farinha cozida em 2/3 de chávena de margarina, com um litro de leite, aos poucos e água da cozedura do bacalhau a olho. Mexido com varas. Sempre. Sal e pimenta a gosto. Sal descontado do que se vai juntar do resto dos ingredientes.
Não há noz moscada e leva água. Mais leve e sedoso que o béchamel. E com o sabor do ingrediente principal.



Num tacho enorme, envolva-se o bacalhau desfiado depois de cozido, os espargos e as azeitonas picados no dito do molho. Rectifique-se de sal e pimenta.

Junte-se a batata palha que se deixa ensopar no molho mas ... o segredo é realmente o equilíbrio do rácio batata palha/molho. Se por um lado não queremos sentir a batata palha crocante no molho ... também não queremos uma argamassa pronta para armar uma vedação de tijolo... e isto não é fácil de conseguir. 

Repousa uns 5 minutos já no tabuleiro de forno, coberto de queijo ralado e por cima do queijo, o caju picado e salpica-se o caju com sal refinado.

Vai ao forno a 250ºC - o mais forte que houver - porque não podemos sobre-gratinar frutos secos, não pode queimar o caju porque senão vai tudo para o caixote do lixo, está o prato estragado (mesmo, não tem salvação porque esta cobertura fica uma pastilha crocante de boaaaaaa e gulosa que é difícil de tirar) e por outro lado não pode ficar em lume baixo porque senão leva muito tempo a dourar e ficamos com a dita argamassa para assentar tijolo.


Princesa Violeta casou com o moço plebeu sob o olhar babado de família e amigos graças a intervenção de Santa Galinha.

Agendada ficou uma bela duma cabidela. 
Com calor, mergulhos e movies ao ar livre noite adentro.
Na lezíria. 



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sexta-feira, 9 de junho de 2017



Ingredientes:

1 kg de carne de vaca (para guisar), cortada em cubinhos
2 cebolas médias
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de azeite (ou óleo de coco)
1 pedaço de tamarindo (fruto ou pasta) – pode substituir por 2 colheres de sopa de sumo de limão e 1 colher de chá de açúcar
1 lata ou frasco de leite de coco (400 ml)
2 colheres de sopa de coco ralado
Coentros frescos picados (opcional)

Especiarias:

1 folha de louro
1 pedaço de gengibre fresco
2 cravinhos
2 colheres de chá de cominhos
1 colher de sopa de colorau
½ colher de chá de açafrão da Índia (curcuma)
1 malagueta fresca ou 2 secas (ou piri-piri a gosto)
1 colher de sopa de pó de madrasta (madras) ou pó de caril

Em azeite (ou óleo de coco), refogar a cebola, o alho picado, o gengibre ralado e o louro, sem deixar queimar. Juntar a carne e saltear. Temperar com o sal, colorau, cravinho, açafrão, cominhos e o pó de madrasta. Deixar saltear mais um pouco. Juntar o tamarindo (ou o sumo de limão + açúcar) e o coco ralado. Adicionar o leite de coco.

Deixar a apurar em lume brando durante cerca de 1 hora (ou mais) até que a carne esteja bem tenra. Ir verificando, pois durante a cozedura vai certamente precisar de juntar um pouco de caldo de carne/legumes ou água quente. Na hora de servir, juntar coentros picados.

Servir com arroz branco, cozido em muita água com pouco sal. Regar o arroz com um pouco de sumo de limão, quando sair do lume. Escorrer o arroz, passando-o por água corrente fria.

(...) “ um bom acompanhamento para o caril são os chutneys, a fruta e uma cebola cortada em fatias fininhas, temperada com sal grosso e regada com sumo de 1 limão.”
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quinta-feira, 8 de junho de 2017



E havia ovos lá da quinta, a dar com um pau, no frigorífico ... e paio a pedir misericórdia .... e um resto de azeitonas pretas...

Era para ser uma tortilha mas não havia batata palha nem batatas congeladas pré-fritas. Nem tempo.

E as duas mais velhas vinham jantar ...

Saiu uma mega omelete, fofa e alta, de cogumelos e paio, que acaba de se fazer no forno, numa frigideira enorme de 28cm que foi à mesa - enquanto nos perdemos nas entradas e no Lambrusco Contessa Carlota Rosé - e que acompanhou com salada e arroz branco.

Usei:

- 1 embalagem de cogumelos marrom cortados a quatro mãos, com a Joana. Não se lavam os cogumelos!!!!!!!!! Nunca!
- 300g de paio meio gordo, em meias luas
- 2 colheres de sopa, muito mal cheias, de azeite
- 1 mão cheia de azeitonas pretas

e

- 10 ovos
- uns bons 350ml de leite
- 1 embalagem de queijo ralado
- sal qb, com desconto do sal do paio
Muito bem batido com varas!!!!!!!!!!

Tudo o que entra numa omelete vai à temperatura ambiente.


Para a salada, obra da filha Leonor:

- 1 alface iceberg baby
- 2 tomates maduros em rama
- 1 cebola média
- orégãos
-vinagre balsâmico e azeite e;
- pimentos vermelhos de conserva em azeite e alho esmagado, à parte, por causa dos estômagos delicados.

Arroz branco  receita da Joana e feito por ela mesma!


Como?

Salteiam-se os cogumelos no azeite a ferver e temperam-se com pimenta preta moída na altura. Quando estão dourados e crocantes (azeite a ferver, senão nada feito!) junta-se o paio que não se deixa ficar crocante. Vamos tirar-lhe o máximo de sabor e para isso ... baixamos o lume e deixamos saltear até ficar "cozido" em azeite. Juntamos as azeitonas. E por cima vamos verter, mais uma vez batemos antes com as varas, o preparado dos ovos.

Tenho uma frigideira Starlyf, de cobre não aderente que facilita muito a tarefa seguinte: quando vertemos os ovos, vemos a omelete arrufar nos bordos mas no meio continua crua/líquida. Com um garfo de madeira vou rompendo o fundo da omelete no meio, por forma a que o líquido entre em contacto com o fundo da frigideira e assim vai cozendo mais depressa. E aumentando o tamanho da omelete que continuará a crescer dentro da frigideira!!!!!!

Quando estiver meio líquida vai ao forno em temperatura máxima, na própria da frigideira.

Demora o tempo de saborear queijo creme de pasta de azeitonas com tiras dinamarquesas crocantes de cebola e sésamo, queijinho Paiva quadrado e pão saloio fatiado fino, guacamole com nachos. a bela da manteiga Primor...

Fica uma omelete alta, com uns 3 dedos de altura, com uma textura macia e muito saborosa.
Segredo? Todos os ingredientes à temperatura ambiente, ovos batidos com varas, antes e depois de juntar o leite. Acabar com calor envolvente de forno, à temperatura máxima.

A Julia Child tinha um ataque. Deixei no forno uns bons 15 minutos.

PS: Deitar abaixo uma garrafa de álcool na melhor das companhias aos 46 pela primeira vez. Os 5 juntos. E a rezar que o sexto venha já a caminho.

PS2: Já temos o Timmy. Agora caía tão bem um Tommy ...
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Receita e confecção: da minha mummy. Último fim de semana.
Mas é de ...salivar!!!!!
E convém guardar porque na verdade não lembra a ninguém.


Usou:

- Polvo ou um primo qualquer, graaande, cozido
- batatinhas novas, inteiras, cozidas com pele
- azeite e alhos e coentros e pimenta branca em pó




Como?

Coisa mais fácil.

Refogado de azeite com muito alho. Junta-se o polvo e coentros picados. Apura-se, tempera-se com a pimenta. Envolvem-se as batatinhas já cozidas e inteiras e tudo isto numa sertã, daquelas de esmalte preto pintalgado. Polvilha com mais coentros, serve.

Mais fácil? Pode?



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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Não há "Picky, picky!!!! Just a bitty!"

Mas é digno de memorizar.

Usei:

- 8 batatas grandes, enormes, descascadas, em rodelas de cerca de 3mm de espessura
- bacalhau desfiado, praí meio quilo
- 1 molho de espargos verdes, fininhos - não precisei de cozer - cortados da tamanho de uma falange.
- 4 cenouras picadas
- uma colher de sopa de alho picado em azeite


Molho de pimenta verde:

- 100g de margarina
- 3 colheres de sopa de farinha branca
- leite qb e a água da fervura das batatas e do bacalhau desfiado
- 5 colheres de sopa de molho Calvé de pimenta verde, passado na picadora, para desfazer os grãos de pimenta inteiros


Como?

Levam-se as batatas a cozer, ligeiramente, cobertas com água fria e sal, qb.
A meio da cozedura, retiram-se as batatas para um tabuleiro de forno e nesta mesma água damos uma fervura leve ao bacalhau. Retiramos o bacalhau e reservamos a água que vamos usar para o molho.

Num tacho, deitamos os alhos picados em azeite - um pote de vidro de alho picado coberto de azeite  é coisa que facilita a vida duma mulher - e apuramos o bacalhau semi-cozido.

Para o molho: 

Nesta versão usei mais margarina e menos farinha. Depois de fritar a farinha na margarina, vamos alternando com leite e a água da cozedura das batatas e do bacalhau.
Consequência: o molho fica mais aveludado e menos pesado. O estrago muda dos triglicéridos para o colesterol.
Juntamos o molho Calvé de pimenta verde. E envolvem-se os espargos, as cenouras picadas em cru e o bacalhau apurado no alho.

Verte-se esta mistura sobre as batatas já dispostas no tabuleiro e .... forno, a 200ºc até alourar a gosto.

Resultado: 
Dizem que sim! 
"Faz mais. mas sempre em tabuleiros muito graaaandes como este. E avisa o menu com antecedência para trazer marmita."
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Pomme

authorHello, my name is Sandra.
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