Aqui há tempos a Valentyna apareceu lá em casa com uma iguaria ... feita pela nora, a Myla!
Um Napoleão, mas ao jeito russo, não ao francês. Fica mais molhadinho que o francês porque a massa folhada fica em repouso de um dia para o outro e absorve a humidade do creme.
No francês, a massa folhada fica a estalar.
E nós adorámos o Napoleão Russo.
Na semana seguinte sobrou bolo de mel e canela, sequinho, que chegou a endurecer ... dava dó deitar fora. Ejá havia um frasco de bolacha maria picada na despensa.
Piquei o bolo endurecido na picadora e juntei, intercalado com esta farofa, o cream custard do Napoleão.
Ficou soberbo.
Quando a coisa não corre bem é investimento e saber acrescido; mas quando corre bem, corre e não há porque não admiti-lo tal como quando não corre bem.
No dia de Carnaval, o tempo escasseava, os convivas aumentavam e eu e "a filha mai linda" fizemos um Napoleão na versão preguiçosa para rematar um almoço de cozido à portuguesa em casa da minha mãe.
Usámos:
Para substituir a massa folhada de forma saudável:
- 3 pacotes de biscoitos de champanhe, são cerca de 30 palitos, muito bem ralados na máquina - se bem que com palitos La Reine ficará ainda melhor.
Para o creme:
- 6 gemas de ovos
- 3/4 de chávena + 2 colheres de sopa de açúcar
- 1/3 chávena de amido de milho, vulgo maisena
- 3 chávenas de leite bem quente, mas sem ferver
- raspa de 1 limão muito fininha
- 1 chávena de manteiga com sal/margarina
- 1 colher de café de essência de baunilha
De cobertura:
- Morangos frescos laminados
O creme recheio do Napoleão ficou ... sublime.
Num tabuleiro, dispomos por camadas a farofa de palitos alternada com o creme.
A cobrir, fruta da época. Usámos morangos.
E às 6 claras que sobram.... o que se faz?
Na próxima receita conto tudo!
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